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05 – CACHOEIRA CONSTERNADA COM A MORTE DE APARECIDA PEREIRA NERES

  • Fernando Mauro Ribeiro
  • 5 de ago. de 2022
  • 2 min de leitura

Quem a conheceu, sabe, quem com ela conviveu, dá testemunho da pessoa bondosa que era ela. “Uma professora eficiente que, amava o seu ofício, uma vizinha prestativa, uma cidadã respeitada por todos, filha, esposa, mãe e avó exemplar, uma excepcional colega de trabalho e, acima de tudo, uma amiga de longa data, com quem tive o privilégio de me relacionar”. Disse Ana Maria Ribeiro Mingorança, Ministra da Eucaristia ao despedirmo-nos de Dona Aparecida, na celebração das Exéquias.

Muitos amigos e parentes se fizeram presentes no velório e seguiram o cortejo até ao Cemitério Bom Pastor, em Cachoeira Alegre, para manifestar o seu carinho pela professora e se solidarizar com os familiares nesse momento de dor.

No dia 05 de agosto, às 19:00 horas, na Igreja-matriz São Sebastião, em Cachoeira Alegre, celebramos a Missa de Sétimo Dia, em sufrágio de sua alma. Foram 28 anos dedicados ao magistério. Em maio de 1999, a professora recebeu-me gentilmente, em sua residência, para falar para o jornal Novo Tempo, de sua trajetória. Veja:


28 ANOS DE SERVIÇOS PRESTADOS. 28 ANOS PARTILHANDO SABERES

“Só pode ser pedagogo, aquele que se encontrar capacitado para penetrar na alma infantil” (Freud)

“É tudo o que ela fez, ao longo desse tempo. Seu nome: Aparecida Pereira Neres, a “Pereira” ou a “tia Aparecida”, como querem seus incontáveis alunos, a quem ela fez conhecer, esse, ou aquele aspecto da realidade, percorrendo os campos, vilas e cidades, semeando às vezes, no solo árido de mentes, a semente do ler e escrever, tornando-os, solos-mentes férteis, produtivas.

No inicio da década de 70, mais precisamente, em 1972, ela iniciava sua missão de semear, ensinando, lecionando, na Escola de São João do Glória, distrito de Muriaé. Em 1974, pisou outras terras, afagou outro solo e se enamorou de Cachoeira Alegre.

O processo teve sequência. Semeando, casou-se, teve filhos e netos. Chega 1999, quando Tia Aparecida se aposenta do magistério, volta seu olhar para os campos floridos e os vê, floridos. Num sorriso contido de satisfação, ela me diz: “como é bom ter a consciência do dever cumprido”. A flor do saber desabrochou, os frutos do conhecimento estão sendo colhidos. À tia Aparecida, nossa gratidão, nosso muito obrigado em nome da comunidade cachoeirense”.

(Jornal Novo Tempo – Ano III – Nº 31 – Maio de 1999)

Hoje, quero repetir o que eu dissera ao encerrar aquela entrevista: À tia Aparecida, nossa gratidão, nosso muito obrigado e nosso APLAUSO, em nome Do portalnovotempo.com.br e da comunidade cachoeirense”.

Fernando Mauro Ribeiro


 
 
 

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